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De 2018 a 2022, o número de pessoas trans que solicitaram a inclusão de nome social no título de eleitor cresceu quatro vezes. A quantidade passou de 7,9 mil, em 2018, para 37,6 mil na eleição deste ano, de acordo com o portal g1.

No entanto, a divisão desse segmento não é homogênea ao longo do eleitorado. 58% desse público tem de 16 a 24 anos – se acrescentado os eleitores com até 29 anos, o percentual chega a 71,5%.

(Foto Reprodução)

Pessoas transgêneros e travestis passaram a ter direito à inclusão do nome social no título de eleitor após uma portaria do TSE de 2018. A medida passou a considerar a autodeclaração como suficiente para a emissão do documento.

Para Keila Simpson, presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), o aumento no número de eleitores trans como nome social é significativo, mas ainda não é representativo.

- BKDR -
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A população trans é muito maior que 38 mil pessoas, e ainda está muito distante de mecanismos sociais para reconhecer seus direitos. Quando consideramos a dimensão continental do Brasil e a questão da popularização da internet, tem muita gente que não tem acesso“, disse Keila ao g1.

As redes sociais ajudaram bastante, mas é tudo um processo fruto da luta de muitos anos. Quando houve essa grande campanha para que os jovens tirassem o título, muitos jovens trans também fizeram já com o nome social. É para eles que a gente está chamando a responsabilidade nessas eleições, para garantir o Brasil futuro”, acrescentou a presidente da Antra.




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Jornalista gaúcho formado na Universidade Franciscana (UFN) e Especialista em Estudos de Gênero pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)