A homofobia entrou em campo junto com a seleção brasileira na Copa América, em pleno Mês do Orgulho LGBTQIA+. O time é o único do torneio que não usa a camisa de número 24. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não quis explicar o motivo para a reportagem do UOL. No jogo do bicho, o 24 corresponde ao veado, termo usado como ofensa a homens gays no Brasil.
Na numeração, a Amarelinha pula da 23 do goleiro Ederson para a 25 do volante Douglas Luiz. A Conmebol não impõe regras sobre a numeração dos uniformes. Excepcionalmente, em razão da pandemia, na Copa América, os times escalado até 28 atletas, e não 23, como de costume.
Nas equipes e seleções de outros países isso não acontece, considerando que não há essa analogia. Todas as outras nove seleções da Copa América contam com jogadores vestindo uma camisa com o número 24. Na Euro 2020, por exemplo, jogadores como Alessandro Florenzi (Itália), Reece James (Inglaterra), Aymeric Laporte (Espanha) e Leandro Trossard (Bélgica) usam o número.

Outros episódios de homofobia aconteceram recentemente. O mais recente deles, segundo o UOL, ocorreu na chegada de Cantillo no Corinthians, quando o então diretor de futebol e hoje presidente, Duílio Monteiro Alves, disse “24 aqui não” no meio da apresentação. Ele usava o número no Júnior Barranquilla. Duilio classificou a própria fala como “brincadeira infeliz”. Menos de um mês depois de ser apresentado, Cantillo foi a campo com o 24 nas costas.
Apesar das campanhas, o futebol mundial ainda enfrenta resistência para se livrar da homofobia. Durante esta semana, por exemplo, a Uefa vetou que a Allianz Arena, em Munique, fosse iluminada no dia de jogo da Alemanha da Eurocopa com as cores do arco-íris. Seria um protesto da Prefeitura de Munique contra um ato do Parlamento da Hungria, que restringia o acesso à informação sobre homossexualidade. A federação considerou a ideia dos alemães como ato político.
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