No último domingo, dia 27 de outubro de 2019, a centro-esquerda assumidamente lésbica, Claudia López, foi eleita a nova prefeita da cidade de Bogotá, na Colômbia. Foram 35,24% dos votos válidos em uma disputa acirrada contra o liberal Carlos Fernan Galán (32,49%).
Abertamente homossexual, López declarou no Twitter que sua vitória não é apenas “ganhar uma eleição”, mas sim uma mudança na história.
“Propomos cumprir três objetivos: inspirar, unir e ganhar. Conseguimos alcançar e estamos fazendo história! Muito obrigado por confiar em nossa equipe” – comemorou.

De acordo com a Folha de São Paulo, ao longo da campanha ela se declarou como uma mulher “incorruptível”, prometendo também colocar mais policiais na rua, combater o trabalho infantil e realizar políticas públicas visando combater a gravidez na adolescência. Ela também prometeu expandir as oportunidades de educação para adultos com mais de 45 anos.
De acordo com as autoridades locais, a eleição foi uma das mais pacíficas dos últimos tempos. Mesmo assim, houve diversas ameaças de ataques contra os políticos, e o governo chegou a oferecer coletes à prova de bala para os ativistas, além de carros blindados e escoltas policiais aos candidatos.
Nos propusimos tres objetivos: inspirar, unir y ganar.
¡Lo hemos logrado y estamos haciendo historia! Gracias por confiar en este equipo.#ClaudiaAlcaldesa#ClaudiaNuestraAlcaldesa https://t.co/72MPnJ2FdP
— Claudia López 👍 (@ClaudiaLopez) October 27, 2019
Trajetória de Cláudia Lopez
Cláudia Nayibe Lopez Hernandéz nasceu no dia 9 de março de 1970 e está na política desde os 19 anos, quando participava do movimento estudantil Seventh Ballot. Em 2014 conseguiu se eleger senadora da república com 81.125 votos e a partir de janeiro de 2020 tomará posse do cargo de prefeita da cidade de Bogotá.
Sua homossexualidade veio para a mídia quando ela expôs seu relacionamento com Angélica Lozano Correa, causando polêmica por ambas serem membros do congresso e também serem do mesmo partido político, algo proibido pelas leis da Colombia.
No entanto, ambas argumentaram que a proibição não se aplica as duas a partir do momento que elas apenas possuem um relacionamento, e não uma união matrimonial, já que no país é proibido o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Já Angélica é advogada, política e ativista dos direitos LGBT, sendo também a primeira legisladora lésbica da história da Colômbia.
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