Comprar a casa própria é o desejo de 40% dos investidores LGBTQIA+, patamar superior aos 28% dos heterossexuais que miram a aquisição de uma casa própria com o dinheiro aplicado, segundo os dados da 5ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro. Ter dinheiro guardado para emergências aparece em seguida, com o mesmo percentual para ambos (20%).
A pesquisa, realizada em parceria com o Datafolha, mostra ainda que 12% dos investidores LGBTQIA+ gostariam de usar o montante aplicado para fazer uma viagem, um passeio ou atividades de lazer, percentual maior do que os heterossexuais que fariam essa escolha (7%).
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Base: Entrevistados investidores. Total: 1.761.
O estudo aponta ainda que o público LGBTQIA+ também recorre mais a meios digitais tanto quando vai aplicar seus recursos quanto na busca por informações sobre investimentos. Quando questionados sobre o principal meio utilizado para fazer um aporte financeiro, o aplicativo do banco foi a resposta de 42%, seguida de pessoalmente no banco (38%) e aplicativos de corretoras de investimentos (7%).
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Base: Entrevistados investidores. Total: 1.761.
Já entre as principais fontes de informações para decidir qual é o melhor produto financeiro em que deve aplicar seu dinheiro, a pesquisa mostra percentuais relevantes de portais/sites/blogs (21%), bancos digitais/carteiras digitais/app de pagamento (16%) e influenciadores/canais (15%) para o público LGBTQIA+, embora a preferência ainda sejam os bancos tradicionais (34%), que também ocupam a liderança entre os entrevistados heterossexuais –e em um patamar ainda mais alto (42%).
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Base: Entrevistados que buscam informação. Total: 1.522. Pergunta estimulada, com múltiplas respostas.
A mesma abertura para o digital é observada nas respostas espontâneas e sobre canais específicos de mídia na procura dos entrevistados LGBTQIA+ por informações sobre investimento, com o YouTube atingindo 45% e o Instagram, 32%.
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Base: Entrevistados que buscam informação. Total: 1.522.
“Essa é a primeira edição da pesquisa em que incluímos perguntas sobre a população LGBTQIA+. O que pudemos identificar, por enquanto, é que fatores como classe social e faixa etária têm maior impacto no comportamento e nos hábitos financeiros do que identidade de gênero e orientação sexual. Ainda assim, é importante mensurarmos e darmos visibilidade a esses fatores na pesquisa para oferecermos informações que ajudem nas estratégias de representatividade, diversidade e inclusão dos mercados financeiro e de capitais”, ressalta Marcelo Billi, superintendente de Comunicação, Certificação e Educação de Investidores da ANBIMA.
E os LGBTQIA+ também são os mais dispostos a investirem em 2022: 53% responderam que pretendem fazer aportes neste ano, ante 48% dos heterossexuais e 47% da população geral.
Além do recorte por orientação sexual, o Raio X do Investidor traz as nuances também por classe social, gênero, raça e geração, possibilitando um olhar abrangente sobre o comportamento financeiro dos brasileiros.

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