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Comprar a casa própria é o desejo de 40% dos investidores LGBTQIA+, patamar superior aos 28% dos heterossexuais que miram a aquisição de uma casa própria com o dinheiro aplicado, segundo os dados da 5ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro. Ter dinheiro guardado para emergências aparece em seguida, com o mesmo percentual para ambos (20%).

A pesquisa, realizada em parceria com o Datafolha, mostra ainda que 12% dos investidores LGBTQIA+ gostariam de usar o montante aplicado para fazer uma viagem, um passeio ou atividades de lazer, percentual maior do que os heterossexuais que fariam essa escolha (7%).

Destino que dará para o retorno das aplicações População total LGBTQIA+ Heterossexuais
Comprar um imóvel/casa própria 29% 40% 28%
Manter aplicado/ter dinheiro guardado para emergências/segurança 20% 20% 20%
Comprar um carro/moto/caminhão 8% 9% 8%
Investir em um negócio próprio 8% 5% 8%
Usar na sua velhice/aposentadoria 8% 6% 8%
Fazer uma viagem/passeio/atividades de lazer 7% 12% 7%
Educação, como estudar, fazer um curso, pagar um curso para alguém (filho, neto) 7% 9% 7%
Não sabe 7% 5% 7%

Base: Entrevistados investidores. Total: 1.761.

O estudo aponta ainda que o público LGBTQIA+ também recorre mais a meios digitais tanto quando vai aplicar seus recursos quanto na busca por informações sobre investimentos. Quando questionados sobre o principal meio utilizado para fazer um aporte financeiro, o aplicativo do banco foi a resposta de 42%, seguida de pessoalmente no banco (38%) e aplicativos de corretoras de investimentos (7%).

- BKDR -
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Principal meio para investir População total LGBTQIA+ Heterossexuais
Pessoalmente no banco 43% 38% 43%
No aplicativo do banco 33% 42% 34%
No site do banco 6% 6% 7%
No aplicativo da corretora de investimentos 5% 7% 5%
No site da corretora de investimentos 4% 2% 4%
Pelo telefone do banco 2% 2% 2%

Base: Entrevistados investidores. Total: 1.761.

Já entre as principais fontes de informações para decidir qual é o melhor produto financeiro em que deve aplicar seu dinheiro, a pesquisa mostra percentuais relevantes de portais/sites/blogs (21%), bancos digitais/carteiras digitais/app de pagamento (16%) e influenciadores/canais (15%) para o público LGBTQIA+, embora a preferência ainda sejam os bancos tradicionais (34%), que também ocupam a liderança entre os entrevistados heterossexuais –e em um patamar ainda mais alto (42%).

Fontes de informação sobre investimentos População total LGBTQIA+ Heterossexuais
Bancos tradicionais 41% 34% 42%
Portais/sites/blogs 18% 21% 18%
Influenciadores/canais 9% 15% 9%
Bancos digitais/carteiras digitais/app de pagamento 9% 16% 8%
Redes sociais 6% 9% 5%
Jornais e revistas 5% 5% 5%
Rádio e televisão 5% 3% 5%
Corretoras 5% 2% 5%
Cooperativas de crédito 2% 2% 2%
Plataformas/Softwares 2% 2% 2%
Não sabe/não lembra 7% 10% 6%
Não busca informações nos meios estimulados 20% 15% 19%

Base: Entrevistados que buscam informação. Total: 1.522. Pergunta estimulada, com múltiplas respostas.

A mesma abertura para o digital é observada nas respostas espontâneas e sobre canais específicos de mídia na procura dos entrevistados LGBTQIA+ por informações sobre investimento, com o YouTube atingindo 45% e o Instagram, 32%.

Canais que usa para buscar informações sobre investimentos População total LGBTQIA+ Heterossexuais
YouTube 37% 45% 37%
Televisão 34% 35% 34%
Instagram 25% 32% 25%
Portal/site 24% 27% 24%
WhatsApp 22% 22% 22%
Revistas/jornais 20% 24% 20%
Facebook 18% 17% 18%
E-mail 13% 16% 12%
Rádio 11% 10% 12%

Base: Entrevistados que buscam informação. Total: 1.522.

“Essa é a primeira edição da pesquisa em que incluímos perguntas sobre a população LGBTQIA+. O que pudemos identificar, por enquanto, é que fatores como classe social e faixa etária têm maior impacto no comportamento e nos hábitos financeiros do que identidade de gênero e orientação sexual. Ainda assim, é importante mensurarmos e darmos visibilidade a esses fatores na pesquisa para oferecermos informações que ajudem nas estratégias de representatividade, diversidade e inclusão dos mercados financeiro e de capitais”, ressalta Marcelo Billi, superintendente de Comunicação, Certificação e Educação de Investidores da ANBIMA.

E os LGBTQIA+ também são os mais dispostos a investirem em 2022: 53% responderam que pretendem fazer aportes neste ano, ante 48% dos heterossexuais e 47% da população geral.

Além do recorte por orientação sexual, o Raio X do Investidor traz as nuances também por classe social, gênero, raça e geração, possibilitando um olhar abrangente sobre o comportamento financeiro dos brasileiros.

Comprar a casa própria é o desejo de 40% dos investidores LGBTQIA+, revela pesquisa
Reprodução



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