Em Atlanta, nos Estados Unidos, três pessoas de uma mesma família foram presas no dia 17 de julho depois de ter viralizado um vídeo com o trio agredindo um menino de 12 anos e fazerem diversos tipos de abusos por ele fazer “coisas de gay”.
No vídeo, um homem raspa o cabelo da criança com as letras “GAY” na criança, Tyler, e diz: “Você ainda está fazendo essas coisas de gay. Você acha que raspei essa palavra no seu cabelo sem motivo” e, logo em seguida, dá um tapa no menino. Segundo o relatório policial, ele o fez “com uma mão aberta na lateral de sua cabeça, enquanto segurava o topo da cabeça com a outra mão”.
A Divisão de Família e Crianças de Geórgia retirou Tyler da família. Após um mês de investigação, a Unidade de Vítimas Especiais da Polícia de Atlanta prendeu Jordan Richards-Nwankwo (18), Lorkeyla Spencer (19) e Brittney Mills (35). No entanto, a relação exata entre eles não foi divulgada.
Richards-Nwanko também foi acusado de golpear a vítima, mas foi liberado depois de pagar uma fiança de 50 mil dólares. Lorkeyla e Brittney continuam detidas.
“Estamos muito satisfeitos com as prisões graças das informações que recebemos de membros da comunidade que nos ajudaram rapidamente. Quando você vê um jovem sendo abusado assim… É difícil de assistir”, disse o sargento John Chafee do Departamento de Polícia de Atlanta ao canal Fox 5.
Bullying Homofóbico: quando a palavra “gay” é dita de modo pejorativo
De acordo com o estudo “Bullying Homofóbico e Desempenho Escolar“, o bullying ainda é uma realidade nas escolas e ele é caracterizado como alvo de pessoas diferentes das consideradas “normais”, “padronizadas”, sendo estas desvalorizadas e virando motivo de chacota.
O estudo argumenta que os alvos são provenientes de minorias sociais, que nem sempre implica em minoria numérica. A discriminação pode ocorrer não só entre colegas da mesma idade, como até pelos professores e funcionários que, em vez de educá-los e protegê-los, promovem a discriminação por meio de brincadeiras, risos ou silêncios.
Entre as propostas para o enfrentamento do bullying homofóbico proposto pelo estudo estão criar uma cultura geral contra qualquer tipo de violência; esclarecer que a orientação sexual das pessoas estão relacionadas ao direito à liberdade de prazer com o próprio corpo; mostrar aos alunos que não existe indivíduos “melhores” ou “piores”; possibilitar toda expressão do sofrimento; insistir na necessidade de autonomia dos alunos.
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