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Cirurgiões da Universidade Johns Hopkins realizaram o primeiro transplante completo de pênis e escroto da história. O paciente foi um soldado ferido em uma explosão no Afeganistão.

Em uma cirurgia de 14 horas, uma equipe de 11 cirurgiões conseguiu transplantar o pênis completo, com o escroto e a parede abdominal parcial. Eles anexaram a uretra, artérias, vasos sanguíneos, músculos e nervos no paciente.

“É uma verdadeira lesão que não é fácil de se aceitar”, disse o soldado em um comunicado. “Quando acordei da cirurgia, me senti normal e mais confiante”.

Embora vários transplantes de pênis tenham sido realizados em todo o mundo nos últimos anos, esse é o transplante mais extenso já realizado, devido ao grau em que a explosão  danificou o tecido na virilha e região pélvica do soldado.

- BKDR -
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pênis
(John Hopkins Medicine)

“Estamos esperançosos de que este transplante ajude a restaurar funções urinárias e sexuais quase que ‘normais’ para esse jovem”, disse em comunicado o Dr. Andrew Lee, diretor de cirurgia plástica e reconstrutiva da Universidade Johns Hopkins,

É possível reconstruir um pênis usando tecido do corpo em vez de fazer um transplante, mas os pacientes em tais casos precisam de um implante para obter uma ereção, que geralmente apresenta um risco maior de infecção.

Em um vídeo, a Escola de Medicina Hopkins mostra exatamente como esse transplante funcionou:

Esse tipo de transplante, no qual uma parte do corpo ou tecido é transferido de um indivíduo para outro, é chamado de alotransplante composto vascularizado.

Os testículos do doador de órgãos não faziam parte do transplante, ou seja, o soldado recebeu apenas o saco escrotal em si, sem os testículos. Isso significa que o paciente continuará precisando de injeções de testosterona enquanto se recupera. Por enquanto, quatro semanas após a cirurgia, o paciente está se recuperando bem.

Os profissionais por trás do trabalho se prepararam para esse tipo de transplante por aproximadamente cinco anos. De acordo com uma pesquisa, 1.367 membros do sexo masculino sofreram ferimentos nos genitais entre outubro de 2001 e agosto de 2013.

Apesar do avanço da medicina, encontrar um doadores tem sido um empecilho para novas cirurgias. Dizem que o ser humano não usa o pipi para nada mais depois que morre. Há quem diga que pode ser considerado um egoísmo sombrio preferir deixar o órgão apodrecer do que ajudar a vida de outro.

Com informações de Business Insider.




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