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Uma vacina candidata recentemente desenvolvida para o HIV completou recentemente seu primeiro ensaio clínico em humanos, em Washington (EUA), e os resultados estão sendo amplamente considerados como empolgantes e otimistas. A informação é do site LGBTQ Nation.
Os resultados do teste, finalizados por cientistas que trabalham com a Scripps Research e a International AIDS Vaccine Initiative (IAVI), foram publicados pela primeira vez em fevereiro. 48 adultos “saudáveis” e HIV-negativos participaram do ensaio, e 24 receberam a vacina candidata ao longo de dois meses, enquanto os outros 24 receberam um placebo.
Dos 48 participantes, 24 também foram inscritos em grupos de “dose baixa” e os outros 24 estavam em “dose alta”.

Os participantes do teste, codinome IAVI G001, apresentaram “sem preocupações de segurança”. 97 por cento das pessoas que receberam a vacina, aproximadamente 23 de 24, foram detectadas com células causadas por uma resposta imunológica à vacina, que era o objetivo desejado.
“A frequência dessas respostas … foi alta o suficiente para ser considerada promissora para impulsionar como uma próxima etapa”, relata a ficha técnica do ensaio.
Eles foram monitorados por um ano após receberem a última dose da vacina ou do placebo, que completou a primeira fase. Depois que todo o teste for concluído, o que está previsto para ser “no final deste ano”, os resultados do teste serão totalmente detalhados e relatados aos participantes.
“Este estudo demonstra a prova de princípio para um novo conceito de vacina para o HIV, um conceito que poderia ser aplicado a outros patógenos, também”, disse o Dr. William Schief, imunologista que trabalha para a Scripps e apresentou os resultados, em um comunicado.
“Mostramos que as vacinas podem ser projetadas para estimular células imunes raras com propriedades específicas, e essa estimulação direcionada pode ser muito eficiente em humanos. Acreditamos que esta abordagem será a chave para fazer uma vacina contra o HIV e possivelmente importante para fazer vacinas contra outros patógenos. “
O teste foi conduzido entre o campus da George Washington University em Washington, D.C., e o Fred Hutchinson Cancer Research Center em Seattle, Washington.
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