Em setembro de 2016, o tradicional Colégio Pedro II, escola federal fundada em 1837 no Rio de Janeiro, oficialmente aboliu uniformes masculino x feminino. Na prática, o uso de saias está liberado para os meninos.

Em 2014, estudantes fizeram um “saiato”, depois que uma aluna transexual vestiu a saia de uma colega e teve de trocar o uniforme. Em maio de 2016, o Pedro II passou também a adotar na lista de chamada o nome social escolhido por alunos e alunas transexuais.

Major Fabiana (PSL), deputada eleita pelo partido de Jair Bolsonaro, quer proibir alunos ‘homens’ a usarem saia dentro do colégio alegando que “essa falta de limite mínimo de autoridade reflete em comportamentos e traz resultados desagradáveis para os pais. O uso da saia acaba influenciando um adolescente ou pré-adolescente que esteja querendo se inserir em determinado contexto e molda a personalidade desse jovem no futuro. Escola não é lugar de se discutir ideologia de gênero, mas de estar com livro debaixo do braço”.
Reitor que soltou a portaria há dois anos, o reitor Oscar Halac afirmou que “não se trata de fazer ou não distinção de gênero. Trata-se de cumprir resolução do Conselho Nacional de Combate à Discriminação LGBT (órgão ligado ao Ministério da Justiça). Eu apenas descrevo as opções de uniforme; deixo propositalmente em aberto, para o uso de acordo com a identidade de gênero”.
Alunos trajando saias para abordar identidade de gênero em “Malhação”
Com informações do Dia, Globo e Extra.
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