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Segundo informações do G1, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou o candidato à Prefeitura de São Simão (SP), Marcelo Frazão de Oliveira (Patriota), por associar a vacina CoronaVac à “homossexualismo”. O político teve um áudio e um texto publicado nas redes sociais, em outubro deste ano, dizendo que não deixaria sua família ser vacinada dizendo que doses da vacina poderiam fazer a pessoa “mudar de gênero”.
“Vocês vão comprometer a vida dos seus filhos e netos” – disse na ocasião – “Vocês vão causar síndromes perigosas que vão destruir os seus filhos e netos, inclusive no sentido de fertilidade, de homossexualismo (sic). Então, se você quer o bem dos seus filhos, não vacine seus filhos (…) o menino pode deixar de ser menino, vai virar menina. A menina deixa de ser menina e vira menino, nessa linha” – diz a mensagem.
O promotor William Daniel Inácio disse que a fala de Frazão é um claro exemplo de comentário homofóbico e transfóbico e que será julgado normalmente, considerando que as declarações não vieram durante a campanha eleitoral.
“Não foi um ato praticado durante a campanha e nós entendemos que não há ligação com a Justiça Eleitoral na hipótese” – disse a Promotoria, acrescentando que o fato dele utilizar o termo “homossexualismo” endossa a homofobia por associar a orientação sexual a uma doença. Desde 1990, a palavra foi substituída por homossexualidade, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a tirou da lista de distúrbios mentais.
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