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Na China, as mulheres foram proibidas de exibir seus corpos em vídeos ao vivo para venda de roupas íntimas nas redes sociais. Para que o conteúdo não seja derrubado, agora apenas os homens aparecem vestidos com as lingeries. As informações são de O Globo.

Segundo as leis chinesas, a aparição de mulheres com lingeries em ações publicitárias configuram a disseminação de “conteúdo obsceno”. A saída dos empresários foi contratar homens para substituir as mulheres fazendo o mesmo papel nas propagandas. Eles vestem lingeries e as exibem na tela. Um dos vídeos mostrar um rapaz com uma lingerie preta e em outro ele está com uma rosa.

A contratação de modelos masculinos para roupas direcionadas às mulheres não é uma novidade na China, e há pessoas que fazem carreira no ramo, como o caso do influencer Austin Li Jiaqi. Segundo a CNN, Jiaqi ficou conhecido, em 2018, como o “Rei do Batom”. Na ocasião, Austin vendeu cerca de 15 mil batons em cerca de cinco minutos.

Como é ser LGBT na China ?

A homossexualidade se tornou ilegal em 1949, quando houve a criação da República Popular da China, com perseguições e até penas de morte por ser considerada uma “perversão do capitalismo”.  Com a morte de Mao Tsé-Tung em 1976, a repressão aos LGBTs ficou mais branda e, a partir da década de 1990, os chineses passaram a ter cada vez mais direitos.

Segundo um relatório publicado pelo Gay Times, o mercado LGBT na China é “inexplorado” devido a ausência de privacidade da comunidade por lá, sendo que apenas 5% das pessoas LGBT dizem para a família. Há censura e restrições para “comportamentos sexuais anormais”, que é como a homossexualidade é definida pelo país, e nem mesmo a pornografia online é permitida.

Apesar disso, uma pesquisa realizada em 2008 mostrou que 91% dos chineses concordam que os gays devem ter os mesmos direitos de emprego e 80% creem que não há diferença entre eles com os héteros.

China proíbe mulheres de usarem lingerie em propagandas e homens se tornam modelos
Reprodução



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Jornalista formado pela PUC do Rio de Janeiro, dedicou sua vida a falar sobre cultura nerd/geek. Gay desde que se entende por gente, sempre teve desejo de trabalhar com o público LGBT+ e crê que a informação é a a melhor arma contra qualquer tipo de "fobia"