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O público elegeu a campanha “Aqui é Bahia, aqui é respeito” na categoria “Pegue Meu Dinheiro” do POC AWARDS 2019, cuja foco são as peças publicitárias voltadas ou para o público LGBT+ ou para inclusão da diversidade.
Assista a campanha:
A iniciativa do Governo da Bahia veio para contrapor uma censura feita pelo Jair Bolsonaro a um comercial de 30 segundos do Banco do Brasil, que incentivava os jovens a abrirem uma conta no banco.

Como é possível ver no vídeo abaixo, a propaganda mostra diversos tipos de pessoas, incluindo uma mulher negra, um jovem branco padrão, uma drag queen, entre outros. A ideia era incentivar jovens a abrirem uma conta no banco, especialmente as minorias marginalizadas pela sociedade.
Após a veiculação do comercial, o presidente Bolsonaro telefonou a Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, e pediu a demissão do diretor de marketing da empresa, Delano Valentim.
Já o vídeo institucional da Bahia exibe diversos tipos de pessoas, incluindo negros, brancos, indígenas, LGBTs, pessoas com vítiligo, síndrome de down etc. O intuito de homenagear e exaltar a pluralidade da sociedade.
“As mina, os mano, as mona. Diverso. Aqui é Bahia, aqui é respeito”
POLÊMICA COM CENSURA
Governo responderá por censura, racismo e homofobia por vetar propaganda do BB
A decisão gerou uma baita polêmica no início de 2019, com o Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul ajuizando uma ação civil pública por “ilegal veto (censura) imposto à peça publicitária”
Segundo apurou a revista Exame, a ação pede à Justiça que a exibição da propaganda seja retomada, conforme contratação original da mídia, e que a União pague, por dano moral coletivo, indenização de R$ 51 milhões, o equivalente a três vezes o custo do anúncio e sua veiculação.
O “montante deverá ser aplicado em campanha de conscientização de enfrentamento ao racismo e à homofobia”, diz a ação assinada pelo procurador da República Enrico Rodrigues de Freitas.

O MPF do Rio Grande do Sul alega que a proibição da propaganda viola a Lei das Estatais (Lei 13.303/2016), que proíbe a redução ou a supressão da autonomia conferida pela lei específica que autorizou a criação da entidade supervisionada ou da autonomia inerente a sua natureza, bem como a ingerência do supervisor em sua administração e funcionamento, devendo a supervisão ser exercida nos limites da legislação aplicável.
A ação também acusa a União de “ofender a Constituição da República, que veda o preconceito com base em raça e com base no sexo do indivíduo (art. 3º, inciso IV), o que inclui o preconceito denominado de LGBTQfobia, bem como qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais.
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