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Com 43% dos votos, o ator Jesuíta Barbosa foi eleito pelo público como “Poc o Ano” na premiação Poc Awards. Os indicados desta categoria fizeram o outing ou tiveram uma expressiva representatividade LGBT+ em 2019: Jesuíta Barbosa, em entrevista para a Vogue, disse “Se for em função da comunidade, pode escrever aí, por favor: sou viado”; Pedro Alves, no auge de sua carreira, não se intimidou ao revelar sua orientação sexual; Reynaldo Gianecchini, em seu momento mais seguro, falou abertamente sobre sua sexualidade e o jornalista Tarcis Duarte rebateu ao vivo um comentário homofóbico.

Na entrevista, realizada em agosto de 2019, Jesuíta disse que definir sua orientação sexual em um rótulo é algo “limitador”:
“Nunca falaria de sexualidade abertamente se não fosse como provocação ou para abrir possibilidades. Nossa tentativa de discutir essas questões está num lugar muito retrógrado ainda. Acho, por exemplo, a ideia de me colocar como viado ou hétero limitadora, são como duas caixas pré definidas” – disse.

RELACIONAMENTOS
Bastante discreto quanto a vida particular, Jesuíta Barbosa não é muito de exibir seus romances. Em uma entrevista anterior para a revista Veja, ele comenta sobre o assunto.
“Tem pessoas que colocam a vida pessoal em função de algo e eu acho isso muito bonito, mas falar da minha família ou com quem eu estou, não. Sou livre e fico com quem eu quiser, sejam homens ou mulheres. Prefiro não me bloquear”, disse.
TRAJETÓRIA

Jesuíta Barbosa nasceu em Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, mas passou a infância em Parnamirim, também no sertão pernambucano. Aos 17 anos prestou vestibular para publicidade, pedagogia e licenciatura em teatro, sendo este último a sua opção por vocação.
Seus primeiros passos como ator foi no já citado coletivo “As Travestidas” em 2008, viajando com o grupo para diversas cidades do nordeste. Em 2009 integrou a companhia Teatro do Improviso, estreando o Rimprovisando, primeiro espetáculo de improviso do nordeste.
Já em 2012 estreou no cinema com o curta-metragem Dias em Cuba. No entanto, ganhou projeção quando viveu o militar gay em Tatuagem, de Hilton Lacerda, rendendo o Troféu Redentor de Melhor Ator no Festival do Rio de 2013.
Na televisão, trabalhou na novela O Rebu, Justiça, e mais recentemente em Verão 90, onde interpretou o vilão Jerônimo Guerreiro. Também viveu a drag queen “Shakira” de Onde Nascem os Fortes, além de ter participado do clipe “Flutua”, do cantor Johnny Hooker onde interpretou um romance gay dos tempos atuais.
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