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Quatro autores literários decidiram deixa de trabalhar com a Blair Partnership – editora de JK Rowling – após a autora do Harry Potter fazer declarações em que foi acusada de transfobia.

Três deles tiveram seus nomes revelados: Fox Fisher, Drew Davies e Ugla Stefanía Kristjönudóttir Jónsdóttir, enquanto um quarto, segundo informações do The Guardian, preferiu manter o anonimato.

Em declaração conjunta, os três disseram que pediram para que a editora “reafirmasse seu compromisso com os direitos das pessoas trans”, mas que a companhia de JK Rowling aparentemente “era incapaz de se comprometer com qualquer ação que julgávamos apropriada e significativa”.

“A liberdade de expressão só pode ser mantida se as desigualdades estruturais que impedem oportunidades iguais para grupos sub-representados forem desafiadas e alteradas”.

Antes de levar o assunto ao público, houve uma tentativa de diálogo com a empresa, porém, segundo Jónsdóttir, foi sem sucesso.

Já a Blair Partnership disse que é seu “dever, como agência literária, apoiar a todos nessa liberdade fundamental”.

Reprodução

POLÊMICA ENTRE AS TRANS E JK ROWLING

Com grande repercussão nas redes sociais, a JK Rowling foi acusada de transfobia após um tweet publicado no dia 6 de junho em que se referiu as mulheres cisgênero como “pessoas que menstruam”.

“‘Pessoas que menstruam’: Tenho certeza que costumava haver uma palavra para essas pessoas. Alguém me ajude. Wumben? Wimpund? Woomud?” 

Diversos usuários no Twitter lembraram a autora que os homens trans podem menstruar. Já as mulheres trans não menstruam, havendo um grande incômodo dessa parcela da população ao lembrarem a Rowling que não são “menos mulher” por isso. Além disso, Rowling foi acusada de determinar as pessoas apenas pelo sexo designado a elas no nascimento.

Em 2019, ela também recebeu críticas ao afirmar que parte do ativismo trans tem como objetivo o apagamento do conceito de sexo em prol do conceito de gênero, o que deixaria, de alguma forma, mulheres cisgênero vulneráveis e destituídas de suas identidades.

Com informações do Universa.

Daniel Radcliffe defende mulheres trans após comentário transfóbico de J.K Rowling




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Jornalista formado pela PUC do Rio de Janeiro, dedicou sua vida a falar sobre cultura nerd/geek. Gay desde que se entende por gente, sempre teve desejo de trabalhar com o público LGBT+ e crê que a informação é a a melhor arma contra qualquer tipo de "fobia"

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