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As pessoas trans da Casa Transformar, no bairro Grande Bom Jardim, em Fortaleza, estão recebendo aulas de jiu-jitsu gratuitamente, com o objetivo de trabalhar a proteção física das pessoas e também promover debates sobre o esporte. A oficina é ministrada pelo professor Milton Leite e mais quatro voluntários.
As aulas são divididas em dois momentos: em um primeiro, há os conceitos teóricos e as pessoas trans precisam refletir sobre o jiu-jitsu, para quando utilizar as técnicas e toda a discussão moral e ética relacionada ao esporte. Em um segundo, é a aula prática.
“Fazemos essa discussão para que a gente possa se aproximar mais. Dedicamos aos temas transversais, como preconceitos, nomenclaturas corretas, toda uma parte teórica sobre o mundo trans e o esporte. Depois, a gente passa para a prática. as aulas não são adaptadas, aplicamos tudo do esporte”, explica o professor Milton Leite, responsável por ministrar as aulas.

Além de ensinar aos transgêneros sobre defesa pessoal, Milton também diz que o ambiente está sendo uma aula para ele: “A cada treino existe uma quebra de paradigmas. É um contato físico muito intenso. Aos poucos, todo mundo vai vendo que o respeito vale para todos. Existem momentos muito legais nessa troca. Eu desafiei elas no jiu-jitsu e elas me desafiaram no bate-cabelo”, brinca.
Milton quer que o curso seja alongado e pretende que o esporte permaneça no abrigo mesmo depois da oficina. “A ideia é que ele seja bem alongado. Fico lá até que algum aluno da Casa esteja pronto para reproduzir o mesmo trabalho que eu levei para lá”, diz.
Já a ideia de levar o jiu-jitsu aos transgêneros veio quando Milton conheceu as ações da Casa Transformar: “Começamos a conversar por Instagram em março. Mas veio a pandemia e tivemos que parar a negociação. Voltamos agora em outubro depois de uma rodada de doações de equipamentos”, relembra – “Eu atuo há 20 anos em diversos projetos [solidários]. As pessoas me perguntam o motivo e eu respondo sempre que faço tudo o que posso para me aproximar de alguns grupos e tirar as pessoas da rua” – completa.
Com informações do G1
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