O minidocumentário “A Arte Queer do Fracasso” está disponível de online no Instagram e Youtube da Suplemento Pernambuco (@suplementope) e da Cepe Editora (@cepeeditora). Baseado no livro homônimo de Jack Halberstam, crítico e teórico queer americano, o vídeo foi pensado como uma forma de trazer as questões da obra para o cenário brasileiro.
“Neste sistema, eu prefiro não ser o corpo errado, prefiro ser o próprio erro”, diz a travesti Maria Lucas, a Ma.Ma. Horn (@ma.ma.horn) no curta-metragem “A Arte Queer do Fracasso”.
Com duração total de cinco minutos, o curta apresenta reflexões do dia a dia de três pessoas queer e trans brasileiras. A produção do curta ficou a cargo da equipe do canal Drag-Se (@dragsetv), que planeja em breve uma versão estendida do filme, explorando um pouco mais a vida da performer Ma.Ma. Horn, do dançarino de voguing Wally Felix e do Guarda Municipal Jordhan Lessa.

A ARTE QUEER DO FRACASSO
Autor: Jack Halberstam
Quais as alternativas e rotas de fuga para uma sociedade fascinada por uma ideia heteronormativa e capitalista de sucesso? Em tempos da prática do coaching e quando notícias distópicas tomam as manchetes, qual a importância de um livro sobre o fracasso? E mais: um livro que parte da pergunta do que poderia surgir depois da esperança, depois da terra arrasada? É com atraso de quase uma década que chega ao Brasil esse trabalho fundamental para os estudos queer e também a obra-prima do teórico norte-americano Jack Halberstam. A arte queer do fracasso investiga alternativas e rotas de fuga numa sociedade fascinada por uma ideia heteronormativa de sucesso. Por uma ideia capitalista de sucesso. Os objetos de investigação de Halberstam para desconstruir essas prerrogativas são os mais diversos. Ele parte de animações como Bob Esponja, Toy Story e filmes de apelo popular, como Cara, cadê meu carro?, passando ainda por Sigmund Freud, Michel Foucault, W. G. Sebald e pelas imagens eróticas de Tom of Finland. Parece que nada escapa ao seu desejo de nos fazer enxergar a rigidez das normas do capitalismo ao redor. A edição da Cepe Editora tem tradução de Bhuvi Libanio.
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