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A Fundação Oswaldo Cruz desenvolveu o Dandarah, um aplicativo para mapear as áreas do país mais violentas para a população LGBT+. Os próprios usuários irão informar se uma região segura ou não. O objetivo é diminuir os ataques e, evidentemente, dar proteção à comunidade.

As passagens de pedestre pintadas com o arco-íris serão permanentes em Paris, anunciou a prefeita Anne Hidalgo @Anne_Hidalgo
Faixa de pedestre em Paris. Foto: reprodução/Anne Hidalgo

Fruto de uma parceria da Fiocruz com o Projeto Resistência Arco-Íris e a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), o Dandarah também conta com um ‘botão de pânico’ para situações de emergência, caso o usuário esteja em alguma situação de agressão.

Esse botão emite uma mensagem de socorro automática para até cinco pessoas de confiança que recebem a localização, telefones da PM e de serviços de resgate. Aqueles que presenciarem uma agressão também podem ativar o aplicativo e registrar o ocorrido.

Telas do aplicativo de celular Dandarah, que mapeia registros de violência contra gays, lésbicas, transexuais e bissexuais Foto: Resistência Arco-Íris / Divulgação
Telas do aplicativo de celular Dandarah, que mapeia registros de violência contra gays, lésbicas, transexuais e bissexuais Foto: Resistência Arco-Íris / Divulgação

Dandara Kethlen

- BKDR -
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O nome do app é uma referência à travesti Dandara Kethlen do Santos, assassinada no Ceará em fevereiro de 2017, aos 42 anos, após ser espancada e morta a tiros na periferia de Fortaleza. O linchamento foi filmado pelos próprios agressores e o caso repercutiu internacionalmente. Os assassinos foram condenados com penas que variam de 14 a 21 anos de reclusão.

dandarah
Dandara Kethlen. Foto: reprodução

“Queremos criar um ecossistema digital para auxiliar o combate à violência contra essa população a partir de um banco de dados que conste até mesmo o perfil do agressor” – diz Angélica Baptista Silva, especialista em saúde digital e pesquisadora da Fiocruz, que também explica que o apoio de quem vê a violência acontecendo torna possível ver uma redução da subnotificação, já que há muitos casos que não chegam a polícia.

Segundo dados levantados pela ANTRA, 163 pessoas trans, a maioria travestir (178), foram mortas em 2018.

O Dandarah passou por testes em diversos testes nas cidades de Aracaju (SE), Uberlândia (MG), Brasília (DF), Belém (PA), Niterói (RJ), Salvador (BA), Francisco Morato (SP) e Rio de Janeiro.

O aplicativo será apresentado oficialmente no dia 18 de dezembro no Centro de Estudos Miguel Murat de Vasconcellos, no Rio de Janeiro.

App Dandarah registra mais de sete mil usuários em menos de dois meses de lançamento




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