De acordo com informações apuradas pelo UOL, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que a capacitação profissional de travestis promovida por sua pasta é fruto de uma “emenda parlamentar impositiva”, e que ela foi obrigada a realizar a ação.
“O parlamentar coloca [o projeto] e eu sou obrigada por lei. Se eu não cumprir, não executar a emenda parlamentar que é impositiva, eu respondo por crime de responsabilidade. Eu tenho que cumprir”, disse ela durante a live semanal de Jair Bolsonaro.
O projeto que ela se refere foi divulgado na última sexta-feira pelo ministério que ela chefia, oferecendo apoio a projetos de inclusão de pessoas LGBTQIA+ no mercado formal de trabalho. A ação surpreendeu os internautas, e ela acabou entrando nos trending topics do Twitter, recebendo críticas de apoiadores do Bolsonaro.

Sobre o fato de ser impositiva, Bolsonaro disse que é prática “do pessoal de esquerda”, para que o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos seja obrigada a cumprir uma agenda LGBTQ+. Eles aproveitaram a ocasião para criticar também a adoção do gênero neutro em uma escola do Rio de Janeiro.
“Escola é lugar para se aprender física, química, matemática, português, etc…Não essas besteiras” – disse Bolsonaro.
A opção de realizar um programa de profissionalização veio da própria Damares Alves, que poderia escolher onde aplicar a agenda. Ela tinha dito anteriormente que pretendia promover um projeto voltado para as travestis, que estava na rua “se prostituindo e sendo vítima de violência”.
Vale lembrar que em abril, ela emitiu uma cartilha para o público LGBT+ com dicas sobre prevenção ao coronavírus, recomendando que os profissionais do sexo trabalhassem de forma virtual.
“Trabalhadores autônomos, profissionais do sexo e pessoas sem renda fixa infelizmente são mais prejudicados durante as recomendações de quarentena. Mas não é na crise que nascem as boas ideias? Se tiver que trabalhar, converse com seus clientes, tente a opção do serviço virtual” – diz a cartilha.
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