Enquanto promovia seu primeiro álbum de Natal, “Christmas”, a cantora estadunidense Cher (77) demonstrou indignação ao ser questionada sobre a cruzada antitrans do GOP (Grand Old Party), Partido Republicano dos Estados Unidos da América, antes das eleições de 2024.
“Eles estão tentando aprovar algo em torno de 500 projetos de lei”, disse ela ao The Guardian.

Na verdade, a União Americana das Liberdades Civis (ACLU) está acompanhando atualmente 501 projetos de lei antiLGBTQ+ que foram introduzidos, e em alguns casos aprovados, em todo o país durante a sessão legislativa de 2023. Esses projetos incluem proibições de cuidados de afinidade de gênero para jovens transgêneros e leis que restringem quais banheiros as pessoas trans podem usar e em quais equipes esportivas elas podem competir.
“Eu estava com duas garotas trans na outra noite – e, é claro, meu próprio filho”, Cher continuou, referindo-se a seu filho, Chaz Bono, que é trans. “Eu estava dizendo: ‘Precisamos ficar juntos’. Eu não sei qual é o plano deles para as pessoas trans. Não coloco nada além disso”.
Cher, uma aliada de longa data da comunidade LGBTQ+, além de ser um ícone da comunidade gay, tem falado abertamente sobre sua luta para aceitar Bono quando ele se assumiu como trans.
“Acredito que é principalmente sobre o medo. Eu pensei, quem será essa nova pessoa? Porque eu conheço a pessoa agora, mas quem será a nova pessoa e como isso vai funcionar e eu teria perdido alguém?”, disse à PrideSource em 2018.
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