Após dizer que gays são “raça desgraçada”, no último 25 de junho, Sikêra Junior tem sido amplamente criticado nas redes sociais e chegou a perder patrocinadores no seu programa exibido pela RedeTV. O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou uma ação civil pública contra Sikêra Jr e a emissora por conta do apresentador ter associado, na edição do programa, o crime de pedofilia e uso de drogas aos homossexuais. Na ação, há ainda o pedido de indenização de 10 milhões de reais por danos morais coletivos.
O digital influencer e empresário Leo Picon, que é heterossexual, se manifestou contra o apresentador: “Pare de achar que existe influência para ser gay ou hétero. As pessoas são o que são, mas no caso da orientação sexual, atitudes como a sua contribuem para que elas continuem sendo assassinadas, humilhadas e recusadas. O certo é cada um se sentir ‘normal’ por ser como é”.
“Tem casais gays loucos para adotar uma criança e dar amor. Pq a base de uma boa família é amor. Não é um homem e uma mulher. Também não se limita aos valores que você considera intocáveis […] Família é onde o amor cultiva bons frutos. Seu jornalismo com ódio e ignorância vai cultivar o quê?”, continuou Leo.
Em abril deste ano, Leo Picon ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter após uma fala transfóbica, onde dizia ter se sentido enganado ao beijar mulher trans. O influencer chegou a se desculpar publicamente: “Abri uma caixinha de perguntas e uma dessas perguntas eu respondi de maneira transfóbica. Não tinha conhecimento no momento em que respondi. Apaguei, mas teve uma enorme repercussão. Tirei o dia para refletir e aprender com esse erro”, iniciou o relato. “Reconheço que minha resposta foi transfóbica, meu erro e peço desculpas verdadeiras a todos que foram impactados por essa imagem. Acredito muito na nossa evolução”, continuou.
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